quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

História do Pão

A partir da nossa visita, ficamos curiosos e quisemos saber mais coisas sobre o pão. Então, por este meio, iremos contar um pouco sobre a " História do Pão".


Segundo os historiadores, o primeiro pão surgiu juntamente com o cultivo do trigo, na região de Mesopotâmia, onde actualmente está situado o Iraque. Supõe-se que, em princípio o trigo fosse apenas mastigado.

Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada com o fruto do Carvalho, a que se chama bolota, landes ou noz. Seriam alimentos achatados, duros, secos e que também não poderiam ser comidos logo depois de prontos, por serem bastante amargos. Assim, talvez fosse necessário lavá-los em água fervente, por diversas vezes, antes de se fazer as broas que eram expostas ao sol para secar. As broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas.
A fermentação é o segredo do pão. O pão levedado foi inventado no Egipto onde, há cerca de 6 mil anos seria descoberta a fermentação.

O primeiro pão fermentado teria sido descoberto por acaso. Se uma massa (sem qualquer fermento adicionado) for deixada ao ar, ela irá levedar. Em função das condições de temperatura e humidade, o tempo necessário para a fermentação natural pode variar de entre 4 a 8 horas, mas a massa acabará por levedar. Se antes de cozer a massa, se retirar uma porção da massa levedada, obtém-se o fermento para a próxima fornada. A esta forma de fermentação chama-se fermentação natural ou massa velha.

O pão fermentado com massa velha fica com um sabor e aroma característicos, às vezes com um ligeiro travo ácido ou avinagrado. Em Portugal ainda se produz muito pão de massa velha. O pão alentejano e muitas broas minhotas são exemplos disso. Nas grandes superfícies comerciais e nas casas de produtos naturais/saudáveis também se encontra pão de massa velha ou fermento natural.

O pão também teve sua história na Grécia e em Roma.
Na Grécia ocorreu na mesma época que no Egipto, já em Roma foi bem mais tarde (800 anos a.C.), porém com grande importância.
Foi em Roma, por volta de 500 a.C. que foi criada a primeira escola para padeiros, tendo se tornado o principal alimento daquela civilização preparado em padarias públicas.
Pode-se dizer que, com a expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão difundiu-se em grande parte pela Europa.
No entanto, a industrialização trouxe formas mais rápidas de produzir pão.
O fermento de padeiro, que na grande maioria é utilizado para a fermentação do nosso pão, é um concentrado de leveduras . Como concentrado que é, torna a fermentação mais rápida e mais intensa. No entanto, os mais atentos ao paladar do pão detectam a falta dos sabores e aromas que o fermento de padeiro não consegue "imitar".
Por isso, existem vários tipos de pão, onde são adicionados sementes, frutos secos, naturais ou cristalizados, etc.

1 comentário:

Anónimo disse...

ola esta bue da nice o noxo bloge devemos continuar asim